Em sabatina promovida pelo Jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (29/07), o candidato tucano Geraldo Alckmin, fugiu da pergunta sobre se as tarifas de pedágios em SP são caras. "Quando você diz caro ou barato, é proporcional a alguma coisa", respondeu.
Questionado diretamente por três vezes, por três vezes, fugiu da pergunta, afirmando que "o modelo é bem elaborado". Disse, porém, que vai rever tarifas em locais onde se percorre um trecho pequeno e se paga tarifa cheia. Identifiou Paulínia, Jaguariúna, por exemplo.
A pergunta é: "bem elaborado por quem e para quem. Se é para encher os cofres da concessionária dos pedágios, sim é muito bem elaborado.
Outra coisa: o candidato tucano esqueceu de citar o Sistema Anchieta-Imigrantes, que penaliza todos os que, por motivo de trabalho, ou lazer, tem de se deslocar até Santos e Baixada. Paga-se o pedágio mais caro do mundo - o pedágio-ladrão: R$ 18,50. Tanto faz alguém ir apenas até o Riacho Grande, Cubatão, Santos, ou até a divisa do Paraná ou do Rio, e o custo da tarifa é um só.
Chega de pedágio-ladrão. Se eleito deputado, vou propor que haja uma política que defina o custo das tarifas dos pedágios em todas as rodovias estaduais, regulada por Lei, apresentada e aprovada pela Assembléia Legislativa. No projeto, deve estar fixado o custo por Km2 quadradado pedagiado, e também que o cidadão paga apenas pelo trecho utilizado, como acontece em países da Europa e nos Estados Unidos.
Tudo em nome de um princípio que os que ganham com o pedágio-ladrão com o assalto ao bolso dos cidadãos, seja indiretamente, com o financiamento de campanhas, esquecem: o princípio da Justiça.
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quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Dojival - 65.788
terça-feira, 27 de julho de 2010
POR QUE SOU CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL
Convidado, aceitei o desafio e sou Candidato a Deputado Estadual.
A ousadia de ser candidato – sem dinheiro, nem esquemas – é, por si só, um desafio a um sistema corrupto e apodrecido, pelo qual, as chances de alguém se eleger são limitadas – via de regra – a uns poucos que tem dinheiro - muito dinheiro - e muito poder.
Sou candidato porque há 32 anos tenho sido um lutador social incansável. Fundador do PT, vereador – o mais atuante em Cubatão -, candidato a prefeito por três vezes. Diante das derrotas – que não foram poucas – nunca desanimei. Um homem que luta por idéias justas, jamais desanima ou desiste se nelas verdadeiramente acredita.
No momento em que Política é confundida com bandalheira e políticos com farsantes, - isso em plena democracia que custou a vida de tantos brasileiros como Lamarca, Marighela, Helenira Resende, Dinalva Teixeira, Osvaldo da Costa, Osvaldão, Eduardo Leite, Joaquim Seixas, Mário Alves, e tantos homens e mulheres brasileiros da resistência à ditadura, muitos dos quais ainda hoje desaparecidos – é hora de reafirmar que a Política é a única arma que o povo dispõe para mudar as coisas e que abdicar dela, significa render-se aos que lucram e enriquecem com a ignorância.
Sou candidato porque a Democracia que conquistamos ainda não é para todos, embora alguns poucos dela se locupletem. Somos um país – em que metade da sua população é negra – e ainda hoje, 122 anos, após a abolição da escravatura, negros ocupam os piores indicadores sócio-econômicos, ganham menos da metade dos salários dos não-negros seguem sendo barrados no acesso aos postos de mando e comando.
O nome disso é Racismo, elemento estruturante da desigualdade social brasileira, das maiores do mundo. Sem que seja erradicado, seguiremos sem o Direito de chamar isso de Democracia, nem sequer de Estado Democrático de Direito.
O mesmo destino de viverem à margem tem sido destinado às mulheres - que são a maioria na sociedade - em um sistema – ainda muito patriarcal, ainda muito injusto, que reserva a elas os piores lugares, as ocupações mais mal remuneradas – ou não remuneradas – como o trabalho doméstico. Equidade no mundo do trabalho e na vida, eis a bandeira que precisa continuar de pé e quero orgulhosamente empunhá-la.
Sou candidato a Deputado porque o mundo político – com as exceções conhecidas – na sua imensa maioria perdeu a imaginação. Se acomodou a estruturas retrógradas, perdendo a dimensão do sonho, da utopia, que precisa ser o norte e o horizonte de tantos quantos acreditam como Cecília Meirelles que “que a vida só é possível reinventada”. E que reinventar a vida é fazer com que ela seja justa com igualdade de oportunidades para todos, independente da cor, da raça, da religião, das idéias políticas e das crenças ideológicas.
Sou como o caminhante do verso do poeta Antonio Machado. “Caminhante no hay camino, el camino se hace al caminar.”
Sem lenço e com os documentos de uma vida dedicada à busca da Justiça a defesa da liberdade, fiz da vida um contínuo “caminhar contra o vento”, “sem nada no bolso ou nas mãos”, remando sempre contra a maré da mediocridade acomodada.
Aos que não buscaram a acomodação como pretexto, aos que acreditam que a vida pode ser melhor para todos, e que a mobilização da cidadania consciente, por meio da Política, é o caminho para isso, assumo a defesa de idéias que podem se tornar o motor de um novo tempo.
PROPOSTAS:
REFORMA POLÍTICA
1 - Reforma Política com o fim do voto obrigatório, mandatos revogáveis e candidaturas autônomas;
2 – Uso dos mecanismos da Democracia Direta previstos na Constituição de 88 como o Plebiscito e o Referendo – jamais utilizados pelo Estado de S. Paulo;
COMBATE À DISCRIMINAÇÃO E DEFESA DAS AÇÕES AFIRMATIVAS
1 – Combate a Violência Policial que atinge predominantemente os jovens negros e pobres, da periferia das grandes cidades;
2 – Defesa intransigente da equidade de gênero e raça na sociedade e no Trabalho, com o fim do racismo e da cultura discriminatória;
3 – Defesa de políticas públicas para as crianças e idosos – incluindo os idosos negros, abandonados à própria sorte e as crianças negras – que envelhecem nos abrigos e nas casas de adoção;
4 – Defesa das Ações Afirmativas no mercado de trabalho e nas instituições públicas do Estado;
5 – Fim do Vestibular no acesso à Educação Superior do Estado, para os alunos da Rede Pública estadual que obtiverem as melhores notas nos três anos de Ensino Médio, garantindo-se o acesso direto à Universidade.
DEFESA DE CUBATÃO E BAIXADA SANTISTA
1 – Luta pela inclusão de Cubatão e da Baixada Santista no mapa político de S. Paulo e do Brasil, com a preparação da região para que sua população tire proveito do ciclo de desenvolvimento a ser aberto com a exploração das riquezas do pré-sal descoberto na Bacia de Santos;
2 – Defesa da Transparência no Programa de Controle Ambiental de Cubatão – cidade que ficou conhecida mundialmente como o Vale da Morte - e reavaliação do Programa de Recuperação Sócio-Ambiental da Serra do Mar, que penaliza – removida sem qualquer direito – e privilegia os interesses dos grandes grupos econômicos, premiados com obras de infra-estrutura.
COMBATE AO PEDÁGIO-LADRÃO
1 – Campanha pela redução em 50% das tarifas de pedágio no Estado, em especial, o do Sistema Anchieta Imigrantes – as mais caras do Brasil -, que penalizam todos os que, por motivo de passeio ou trabalho, precisam se deslocar para a Baixada Santista.
Sem dinheiro, nem esquemas, acredito no voto livre como instrumento de transformação e de mudança.
Prá dar certo, tem de ser ousado!
DOJIVAL – 65.788/DEPUTADO ESTADUAL - S. PAULO
A ousadia de ser candidato – sem dinheiro, nem esquemas – é, por si só, um desafio a um sistema corrupto e apodrecido, pelo qual, as chances de alguém se eleger são limitadas – via de regra – a uns poucos que tem dinheiro - muito dinheiro - e muito poder.
Sou candidato porque há 32 anos tenho sido um lutador social incansável. Fundador do PT, vereador – o mais atuante em Cubatão -, candidato a prefeito por três vezes. Diante das derrotas – que não foram poucas – nunca desanimei. Um homem que luta por idéias justas, jamais desanima ou desiste se nelas verdadeiramente acredita.
No momento em que Política é confundida com bandalheira e políticos com farsantes, - isso em plena democracia que custou a vida de tantos brasileiros como Lamarca, Marighela, Helenira Resende, Dinalva Teixeira, Osvaldo da Costa, Osvaldão, Eduardo Leite, Joaquim Seixas, Mário Alves, e tantos homens e mulheres brasileiros da resistência à ditadura, muitos dos quais ainda hoje desaparecidos – é hora de reafirmar que a Política é a única arma que o povo dispõe para mudar as coisas e que abdicar dela, significa render-se aos que lucram e enriquecem com a ignorância.
Sou candidato porque a Democracia que conquistamos ainda não é para todos, embora alguns poucos dela se locupletem. Somos um país – em que metade da sua população é negra – e ainda hoje, 122 anos, após a abolição da escravatura, negros ocupam os piores indicadores sócio-econômicos, ganham menos da metade dos salários dos não-negros seguem sendo barrados no acesso aos postos de mando e comando.
O nome disso é Racismo, elemento estruturante da desigualdade social brasileira, das maiores do mundo. Sem que seja erradicado, seguiremos sem o Direito de chamar isso de Democracia, nem sequer de Estado Democrático de Direito.
O mesmo destino de viverem à margem tem sido destinado às mulheres - que são a maioria na sociedade - em um sistema – ainda muito patriarcal, ainda muito injusto, que reserva a elas os piores lugares, as ocupações mais mal remuneradas – ou não remuneradas – como o trabalho doméstico. Equidade no mundo do trabalho e na vida, eis a bandeira que precisa continuar de pé e quero orgulhosamente empunhá-la.
Sou candidato a Deputado porque o mundo político – com as exceções conhecidas – na sua imensa maioria perdeu a imaginação. Se acomodou a estruturas retrógradas, perdendo a dimensão do sonho, da utopia, que precisa ser o norte e o horizonte de tantos quantos acreditam como Cecília Meirelles que “que a vida só é possível reinventada”. E que reinventar a vida é fazer com que ela seja justa com igualdade de oportunidades para todos, independente da cor, da raça, da religião, das idéias políticas e das crenças ideológicas.
Sou como o caminhante do verso do poeta Antonio Machado. “Caminhante no hay camino, el camino se hace al caminar.”
Sem lenço e com os documentos de uma vida dedicada à busca da Justiça a defesa da liberdade, fiz da vida um contínuo “caminhar contra o vento”, “sem nada no bolso ou nas mãos”, remando sempre contra a maré da mediocridade acomodada.
Aos que não buscaram a acomodação como pretexto, aos que acreditam que a vida pode ser melhor para todos, e que a mobilização da cidadania consciente, por meio da Política, é o caminho para isso, assumo a defesa de idéias que podem se tornar o motor de um novo tempo.
PROPOSTAS:
REFORMA POLÍTICA
1 - Reforma Política com o fim do voto obrigatório, mandatos revogáveis e candidaturas autônomas;
2 – Uso dos mecanismos da Democracia Direta previstos na Constituição de 88 como o Plebiscito e o Referendo – jamais utilizados pelo Estado de S. Paulo;
COMBATE À DISCRIMINAÇÃO E DEFESA DAS AÇÕES AFIRMATIVAS
1 – Combate a Violência Policial que atinge predominantemente os jovens negros e pobres, da periferia das grandes cidades;
2 – Defesa intransigente da equidade de gênero e raça na sociedade e no Trabalho, com o fim do racismo e da cultura discriminatória;
3 – Defesa de políticas públicas para as crianças e idosos – incluindo os idosos negros, abandonados à própria sorte e as crianças negras – que envelhecem nos abrigos e nas casas de adoção;
4 – Defesa das Ações Afirmativas no mercado de trabalho e nas instituições públicas do Estado;
5 – Fim do Vestibular no acesso à Educação Superior do Estado, para os alunos da Rede Pública estadual que obtiverem as melhores notas nos três anos de Ensino Médio, garantindo-se o acesso direto à Universidade.
DEFESA DE CUBATÃO E BAIXADA SANTISTA
1 – Luta pela inclusão de Cubatão e da Baixada Santista no mapa político de S. Paulo e do Brasil, com a preparação da região para que sua população tire proveito do ciclo de desenvolvimento a ser aberto com a exploração das riquezas do pré-sal descoberto na Bacia de Santos;
2 – Defesa da Transparência no Programa de Controle Ambiental de Cubatão – cidade que ficou conhecida mundialmente como o Vale da Morte - e reavaliação do Programa de Recuperação Sócio-Ambiental da Serra do Mar, que penaliza – removida sem qualquer direito – e privilegia os interesses dos grandes grupos econômicos, premiados com obras de infra-estrutura.
COMBATE AO PEDÁGIO-LADRÃO
1 – Campanha pela redução em 50% das tarifas de pedágio no Estado, em especial, o do Sistema Anchieta Imigrantes – as mais caras do Brasil -, que penalizam todos os que, por motivo de passeio ou trabalho, precisam se deslocar para a Baixada Santista.
Sem dinheiro, nem esquemas, acredito no voto livre como instrumento de transformação e de mudança.
Prá dar certo, tem de ser ousado!
DOJIVAL – 65.788/DEPUTADO ESTADUAL - S. PAULO
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