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domingo, 1 de agosto de 2010

Veja como agem os donos do pedágio-ladrão

“Pedágio aumenta, mas obra na via Dutra não avança”, é a manchete da Folha deste domingo, 1º de agosto.

O pedágio-ladrão virou o grande negócio entre o Estado – o poder concedente – e os grupos empresariais, premiados com a concessão por 20, 30 anos.

É um negócio da China. Brechas nos contratos impedem que aumentos sucessivos se transformem em investimentos. No caso da Dutra é assim. Nas demais vias pedagiadas, a mesma coisa.

Segundo o repórter Dimmi Amora, da Folha, no plano de obras do início da concessão, da Via Dutra, estavam programadas a construção, até 2005, de novas marginais em 38 km de extensão em São Paulo, São José dos Campos e Rio de Janeiro. Os viadutos de Pindamonhangaba e Guaratinguetá deveriam estar prontos em 2001. E a duplicação da serra das Araras (RJ), neste ano. Nada está pronto. Das marginais, ainda faltam 22 km, segundo a concessionária. O número de veículos pedagiados está acima do estimado inicialmente.

Pelo contrato original, a concessionária teria que investir R$ 2,6 bilhões em obras e equipamentos em 25 anos. Num intervalo de 15 anos, aplicou R$ 2,3 bilhões.

É por isso que é urgente que o negócio do pedágio passe a ser regulado por Leis, apreciadas e aprovadas pela Assembléia Legislativa e não um negócio privado, rentável, muito rentável, às custas da população.

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